"Verdade seja que, para elevar assim a leitura à dignidade de 'arte' é mister, antes de mais nada, possuir uma faculdade hoje muito esquecida (por isso há de passar muito tempo antes dos meus escritos serem “legíveis”), uma faculdade que exige qualidades bovinas, e não as de um homem fim-de-século.
Falo da faculdade de ruminar".
Nietzsche, em Genealogia da Moral
1. De onde me surgiu esta palavra tão pouco cultural, a arte de ruminar?
Tirei essa ideia de um trecho do prefácio que o filósofo Friedrich Nietzsche escreveu para a sua obra, Genealogia da Moral.
2. E como se rumina no Facebook?
Tal como se deve ler um livro de forma lenta, mastigando e ruminando, também assim se deveria estar no Facebook.
2. E como se rumina no Facebook?
Tal como se deve ler um livro de forma lenta, mastigando e ruminando, também assim se deveria estar no Facebook.
Comecemos pelo princípio, diria, de forma redundante. No excerto de Nietzsche, o mais importante não está numa eventual campanha de divulgação das virtudes da leitura. Embora também possa, numa pequena parte, ter essa conotação. O que reforça a minha ideia de que ele estava a pensar em algo que era mais do que ao modo lento de leitura em si. Não era isso que se referia o filósofo.
É essa faculdade que eu, homem de início do século XXI, tento recuperar.
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