30/10/08

The origins of 'social networking'

See this site about the origins of 'social networking':
First, the authors "describe features of Social Network Sites (SNSs) and propose a comprehensive definition". Then, they present the history of such sites and summarize existing scholarship concerning SNSs. They conclude with some considerations for future research.

29/10/08

Web 1.5: "social networking" entre o email e a Web 2.0


«SOE (social online environments, social networking sites, por ex. Hi5, Facebook, MySpace, Friendster, Linkedln, Orkut, Ringo, etc), são ferramentas de software social disponibilizadas num website de redes sociais, que permitem a cada utilizador criar um perfil de si próprio (através de descrições, fotos, listas de interesses pessoais) e construir uma rede pessoal de relacionamentos sociais que o conecta intencional e selectivamente com outros utilizadores pertencentes à sua rede pessoal ou outras redes pessoais e de interesses pessoais comuns, através da troca de mensagens privadas e públicas entre si.
Sites sociais actualmente muito populares como o Hi5, o MySpace e o Linkedln lançados em 2003, ou o Orkut e o FaceBook em 2004, constituem uma actualização e melhoramento das primeiras gerações de software social de comunicação mediada por computador como, por exemplo, o IRC dos anos 90.
O actual software social da Web 2.0 constitui, todavia, um incremento inovacional, possibilitando a conversação em tempo real, a partilha de ficheiros personalizados de imagens, música e vídeo, a videoconferência online com utilizadores de outras redes pessoais. Estas ferramentas oferecem um enorme potencial enquanto espaço dinâmico de sociabilidades, convívio e partilha de interesses, gostos e estilos. E, à semelhança dos seus antecessores, enquanto espaço de convívio e partilha, o software social fomenta quer a manutenção das sociabilidades pré-existentes offline quer a expansão das sociabilidades puramente online»

fonte: OBERCOM, «Web 1.5: As redes de sociabilidades entre o email e a Web 2.0», Flash Report, Maio 2008, pag 3
Retirado de:

23/10/08

As redes sociais na Internet e a "dependência"


1. Introdução

Segundo o psicólogo David Smallwood, da Priory, o social-networking pode criar o "vício" dos novos amigos."Um dos sintomas do novo vício seria a sensação de rejeição e isolamento quando um pedido de amizade é rejeitado no serviço [por exemplo na rede social FaceBook]". Mais à frente, recomenda que "qualquer pessoa com problemas de vícios como compras, drogas ou álcool deveriam se manter longe de redes sociais online". E vai ao ponto de aconselhar os seus clientes: "Eu vejo pacientes que estão no Facebook e minha resposta é: pule fora". Contudo, esta posição não é consensual: "outro estudo divulgado ontem aponta que sites como o Facebook podem ser úteis para reduzir o isolamento de pessoas".


Ver o artigo completo aqui:
http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=39983&sec=6



Este texto levanta uma questão essencial que posso formular assim:


- as noções de McLuhan sobre a televisão, ao acentuar o carácter de dependência física (adictiva) da TV, podem-se aplicar à relação com o Ecrã Digital no caso do social-networking?

Até que ponto se está dependente, numa lógica semelhante às dependências físicas de substâncias químicas, do acto de usar o "rato", abrindo e fechando janelas no ecrã digital do computador, desse acto rítmico de reorganização temporal, dessa iluminação, tal como acontece com o adicto?

Será a "dependência" um bom conceito para compreender, por exemplo, a entrega ao zapping no caso do social-networking em que se passa rapidamente doa janela do Facebook para o Google e logo depois para o Messenger, numa aceleração como acontece com o comando à distância do ecrã televisivo.


2. McLuhan e o conceito de dependência



Nos anos 60, Marshall McLuhan desenvolveu a ideia de que os reais efeitos dos media se escondem por detrás dos supostos conteúdos. Os media mais eficazes serão os que mais facilmente criam no receptor a ilusão de que está a receber um conteúdo puro, iludindo de múltiplas maneiras a própria mediação, criando a ilusão do desaparecimento do media, criando uma imediação como dizem Bolter e Grusin. Mas não será que a mediação só se efectua exactamente por se manter oculta, tanto mais que a simples oposição exterior (meios) / interior (sujeito) deixou de funcionar rigidamente?

Neste sentido, o meio entra numa certa fusão com o sujeito, numa lógica de "hot", criando uma dependência forte. McLuhan, em 1969, chega mesmo a afirmar que: "a atracção pelas drogas alucinógenas é um meio de alcançar a empatia com o nosso meio ambiente electrónico, ambiente esse que é em si uma viagem interior sem drogas". Também em William Gibson, no seu famoso romance "Neuromancer", podemos ler: " o ciberespaço é uma alucinação consensual experimentada diariamente por milhares de milhões de operadores autorizados".

A dependência tornou-se um conceito fetiche, com uma força generalizadora, viral, aditiva, que é preciso questionar. O que significa que sejam utilizadas por vezes exactamente o mesmo tipo de explicações para a dependência das drogas e dos computadores «computer addiction» ou «Internet addiction», bem como da adicção à comida, à saúde, ao jogo, etc.?



Estamos de acordo com o que diz Karabeg. Torna-se necessário definir com mais rigor o que se entende por "adicção". Na verdade, o conceito antigo de "dependência" tem ainda uma forte carga negativa associada ao uso ilícito de drogas. Contudo, autores da nova ciência da comunicação começaram, desde há várias década atrás, a reverem o problema.


"The motivation for that theme is McLuhan’s wellknown observation that developing technical civilization while using old concepts is like driving a car while looking at the rear-view mirror. We extend McLuhan’s work one step further by creating one new concept. More precisely, we redefine or recycle an old concept by giving it a new meaning and a new life." (Karabe, 2008, p. 1).


Acentua-se uma mudança na forma de ver a dependência: "the change of our understanding of addiction from narcotics, alcohol, gambling to a shadow aspect of culture" (Karabeg, p. 1). De facto, "addiction is a shadow aspect of culture, a result of using cultural know-how to harm people and make them dependent. Controlling addictions has therefore always been one of the basic functions of culture" (p. 9).


Nas sociedades actuais, a lógica da dependência na relação com os novos media digitais já não é equilibrada pelas proibições de tipo religioso (tabus associados ao consumo excessivo de drogas tais como opiácidos, alcoolismo, jogo, etc ). Torna-se assim necessário entender esta nova dependência como uma das características fundamentais da nova sociedade da informação.

Ver: Dino Karabeg, "Addiction Pattern", in <http://folk.uio.no/poly/addiction-paper.pdf>. Consultado em 15 Out. 2008.


Esta questão irá merecer um desenvolvimento futuro. Entretanto vejam este blog sobre o Social Networking Addiction:

http://socialnetworkingrehab.blogspot.com/2007/09/step-1-recognize-you-have-problem.html


22/10/08

The Myths of Innovation by Scott Berkun - An interesting book about the myth of Technological Innovation

The Myths of Innovation

by
Scott Berkun

An interesting book about the myth of Technological Innovation

http://safari.oreilly.com/9780596527051?cid=orm-cat-readnow-9780596527051

Read this part of the presentation of the book:

"Our beliefs about how new ideas come about are based on wishful thinking and romanticized ideas of history. Like the story of how Newton discovered gravity when an apple hit him on the head. In the new paperback edition of The Myths of Innovation, bestselling author Scott Berkun takes a careful look at the history of innovation, including the recent software and Internet age, to reveal powerful truths about how ideas become successful innovations -- truths that people can apply to the challenges of the present day. By understanding how Einstein's discovery of E=mc2 or Tim Berner Lee's creation of the Web were based on the re-use of work done by others, you will see new ways to develop existing knowledge into new innovations."