27/08/13

"Tu constróis a tua própria realidade", um novo tipo de narcisismo?

“You Create Your Own Reality” (short: YCYOR). The trap in spiritual work is to think exactly that and oversimplify ideas to comfort us, leading to spiritual bypassing, not realizing that there are many realities and dimensions/densities interacting and influencing each other and there is a "spiritual war" going on in this day and age, much of it it outside our realm of perception". 


Michael Topper in http://cassiopaea.org/2010/09/15/why-you-dont-create-your-own-reality-an-antidote-to-fatuous-new-age-paradigms/ (retirado de um post encontrado no Facebook)


Qual é o problema das novas espiritualidades, divulgadas no Facebook, quando, sobre o lema "tu constróis a tua própria realidade", caem num novo tipo de narcisismo?
 
Não existe o eu e o tu fora da nossa espécie, fora da nossa mãe-terra ou biosfera. Somos todos o mesmo coração, como diziam os antigos "Mayas" da América Latina. "Eu sou tu". Essa solidariedade é a base da mudança perceptiva. Somos todos um e essa unidade inclui humanos (crianças, mulheres e homens), animais e outros seres. Essa unidade ontológica leva-nos naturalmente a uma outra percepção do mundo desde que não haja ressentimento e ódio no nosso coração.


Muitas vezes, na sociedade ocidental, estamos separados dessa unidade pela educação, principalmente pelas mães que tivemos. Mães que sofreram por não poderem ser femininas, como diz o psicólogo Arno Gruen. Pela dominação do principio activo masculino de conquista e de domínio do outro e da natureza. Esse vírus transmite-se pela educação inicial até cerca dos 3/4 anos de idade. O essencial do que somos está feito, estamos moldados. Depois, muito dificilmente se consegue mudar. Apenas por uma conversão que deve ser diariamente activada e renovada. Pelo coração.


Ver também o texto: http://socialsoftware-portugal.blogspot.com.es/2013/08/para-uma-ecosofia-da-mente-have-it-your.html

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